Visão geral

Para executar com sucesso um Projeto de Digitalização de CRVS, é essencial iniciá-lo de um modo estruturado, definindo com clareza as expetativas e padrões para todos os atores e intervenientes relevantes. Para este fim, deverá ser criado um Documento de Iniciação do Projeto (DIP) que identifique formalmente a finalidade, abordagem, padrões e calendários da fase de design. O DIP deverá ser partilhado com todas as partes relevantes para que o escopo do trabalho e os seus papéis e responsabilidades sejam reconhecidos e aceites antes de dar início ao trabalho formal. Em atividades posteriores, este documento do projeto avançado irá ajudar a orientar a tomada de decisões e a gestão do projeto e será atualizado de modo a refletir a mudança no foco das atividades no início da Fase de Implementação.

Passos:

Para todos os passos abaixo, complete a secção relacionada no Modelo do Documento de Iniciação do Projeto (DIP).

1

DEFINIÇÃO

Uma carta do projeto é uma declaração do escopo, objetivos e participantes num projeto e um documento crucial para garantir que todas as partes nele envolvidas conheçam a sua finalidade e objetivos.

Documentar a Carta do Projeto, garantindo que todas as questões abaixo sejam respondidas:

  • Que mandato existe que exija que digitalize os seus processos de CRVS; quem concedeu este mandato?
  • Como é financiada a digitalização de CRVS?
  • Quais os objetivos do desenvolvimento de um sistema CRVS digitalizado?
  • Qual o escopo das atividades da fase de Análise e Design?
2

Estabelecer uma estrutura e equipa para a Gestão do Projeto, identificando os recursos necessários para a fase de análise e design das atividades de digitalização (exemplos de papéis exibidos abaixo):

  • Que competências e recursos são exigidos para a conclusão de cada atividade na fase de Análise e Design?
  • Que funções de Gestão do Projeto são necessárias para uma gestão eficaz do mesmo?
  • Que requisitos de elaboração de relatórios são exigidos, para quem e qual a frequência?

A&DOrgStructure

Organização Típica de um Projeto

3

Estabelecer uma estrutura de governação para atividades de Digitalização de CRV, considerando:

  • Que intervenientes precisam de participar nas principais atividades de tomada de decisões?
  • Que entidades de tomada de decisões são necessárias? Como serão feitas as tomadas de decisão? Em que fórum serão tomadas estas decisões?
  • Que requisitos de elaboração de relatórios são exigidos, para quem e qual a frequência?
  • Quem é o patrocinador/promotor do projeto, ex, um interveniente de nível superior que possa alinhar interesses, resolver potenciais conflitos e defender o projeto a um nível superior?
4

Desenvolver um plano de trabalho de atividades para todas as atividades da fase de Análise e Design. Assegurar que cada atividade disponha de tempo suficiente para a sua conclusão.

5

Identificar ferramentas, repositórios e processos adequados a utilizar ao longo do ciclo de vida do projeto.

  • Que software utilizará para documentar os diagramas de arquitetura técnica, processos e outros documentos técnicos?
  • Onde serão armazenadas estas ferramentas?
  • Que formação será necessária para garantir o uso correto destas ferramentas?
6

NOTA EXPLICATIVA

Princípios da arquitetura definem as regras e diretrizes gerais subjacentes ao uso e implantação de todos os recursos e ativos de TI em toda a empresa. Estes refletem um nível de consenso entre os vários elementos do empreendimento, e constituem a base para futuras tomadas de decisão relativas às TI.

Rever os princípios da arquitetura propostos no Modelo do Documento de Iniciação do Projeto (DIP) e editar/atualizar conforme adequado para a organização, considerando:

  • Que princípios/regras de negócio existem que possam ser utilizados como contributos para os princípios da arquitetura?
  • Que padrões de TI deverão existir para orientar todo o trabalho de digitalização de CRVS?
7

Conseguir a aprovação para o DIP junto dos intervenientes relevantes conforme identificação na matriz RACI.

  • Ao conseguir a aprovação, partilhar o DIP com todos os atores e intervenientes do projeto.